Hey "Ciquers", tudo certinho? Você que conferiu parte da entrevista com o colaborador Douglas Silva no nosso Cambacica, agora pode conferir a mesma entrevista, na íntegra. Aproveite para conhecer um pouco mais sobre o trabalho do colaborador e, também, sobre sua vida.
Entrevista e Texto: Tatiana Glavam
"Douglas, o tema do Cambacica desse mês é Liderança,
então escolhemos você para ser o entrevistado dessa edição por ser o mais novo
líder do armazém do Varejo. Você tem uma trajetória bacana aqui dentro da Orion
e eu gostaria que você contasse aos nossos leitores um pouquinho dessa
história."
Quem é o Douglas?
(sic) Hoje? Porque com essa pergunta eu fico me lembrando do início, de toda a
minha trajetória, não só aqui dentro, mas na minha vida pessoal também, tudo
que a gente já aprontou, já riu, já viu que era errado... (risos) O meu jeito
não mudou, eu continuo uma pessoa gentil, calma, atenciosa, gosto de manter
amizade com todo mundo. Tenho 34 anos, sou casado tem dois filhos: o Eduardo de
9 anos e Gabriel de 3 anos. Já estou junto com a minha esposa o mesmo tempo que
tenho de empresa: 15 anos, mas casado mesmo há 9 anos.
Quando entrou na Orion?
(sic) Em novembro, faz 15 anos que entrei na Orion. Entrei como separador do
atacado.
Essa história é interessante... Já trabalhava na empresa um colega meu.
Um colega de infância. Fazíamos tudo juntos, estudávamos, brincávamos aí ele
começou a trabalhar e eu fiquei sozinho. Daí meu amigo falou que ia conseguir
uma vaga na Orion pra mim também. Conversou com o pessoal da Orion e fui para
uma entrevista.
No dia da entrevista, estava esperando na recepção e vi ele passar, ele
estava com outro cara e era o Sr. Ricardo, e eu não o conhecia. Perguntei para
meu amigo se ia demorar muito porque eu já estava na recepção há um tempinho.
O Sr. Ricardo se virou pra mim e disse que já ia me chamar.
Entrevistou-me, fez uma piada que eu não entendi, mas como eu ri ele achou que
eu entendi e eu fui contratado como separador.
Como foi a trajetória na empresa?
(sic) Eu entrei direto no atacado como separador. Depois de aprender a função,
comecei a me destacar e aprender outras coisas. Na época tinha uma jogada que
você começava a ajudar o conferente e no período de intervalo de café ou alguma
outra necessidade a gente ficava no lugar do conferente. E ali eu comecei a me
destacar, tirei a vaga do conferente que estava me treinando e fui promovido a
conferente. Fiquei bastante tempo como conferente, um longo período. Até que
começou a entrar gerentes. O Tiago (antigo gerente de suprimentos da distribuidora)
me mostrou o que era inventário, organização de estoque, controle. E eu mesmo
no cargo de conferente comecei a desenvolver essa função. Participei dos
endereçamentos da Distribuidora e Armazém de Campinas. E quando o Maurício assumiu, me promoveu para
o cargo de assistente de logística, e assim a gente foi montando uma equipe
diferente, treinei a equipe. E quando o Alan assumiu o setor foi nomeado PCE –
Planejamento e Controle de Estoque. O Alan viu meu trabalho na distribuidora e
apostou em mim para Coordenador de Administração de materiais no varejo.
Você tem 15 anos de
empresa, mas sei também que você tem uma outra ocupação, a banda. Conta um
pouquinho pra gente.
(sic) Iniciei muito cedo com banda também. Aos 11 anos já tocava
instrumentos e aos 12 anos montei minha primeira banca com amigos. Já passei
por algumas bandas. Atualmente faço parte da GROOVE DE CARRON, onde estou há 5
anos.
Porque a banda tem
esse nome?
(sic) Nos inspiramos em uma
música da Cássia Eller onde ela fala isso numa música.
Groove também é um estilo musical. E
“Carron” e como se fala em português o instrumento Cajón*. Esse nome tem tudo a
ver com o som da nossa banda que já passou por algumas nuances como rock, hard
rock, reggae, pop.
É difícil conciliar
as duas ocupações, mais o casamento?
(sic) Risos... Não é difícil conciliar a banda e a empresa, não temos muito
ensaios porque todos da banda também trabalham fora. O único que é autônomo é o
vocalista, por isso hoje é ele que administra a banda, é nosso comercial,
agenda os shows.
A banda e o casamento foi mais difícil... Tive que levar junto para os
shows várias vezes para ela entender e confiar em mim. Mas todos da banda,
tirando o batera que é mais mulherengo, a gente vai pro show tocando, falando
de som, e quando volta a mesma coisa, concentração total.
Mas as duas ocupações tem uma coisa bastante parecida que é passar o
conhecimento adiante. E isso é uma característica minha, e tenho facilidade de
fazer. Na banda sempre tive facilidade de tirar o som, e ajudar os integrantes
da banda a passar a música. E aqui na empresa como líder agora, tenho que
acompanhar a equipe, ensinar o operacional, explicar qual o melhor caminho.
Vocês tem show toda
semana?
(sic) Sim. Como estamos tocando um som mais praia, temos tocado
muito num bar na Guarda do Emabú chamado Capetas. Mas para acompanhar a agenda
da nossa banda o pessoal pode nos curtir e seguir o GROOVE DE CARRON no
facebook.
O que deixa de
dica/incentivo para quem está entrando na empresa agora?
(sic)Sempre estar a frente de tudo, se antecipar, isso inclui
muito estudo! E bem feito tudo que for
fazer!
"Legal
Tati! É minha segunda entrevista para Cambacica, e legal que as duas foi você
que me entrevistou!" - Douglas
* O cajón é um instrumento de percussão que teve sua origem no Peru colonial,
onde os escravos africanos,
separados de seus instrumentos de percussão pelos feitores da época, utilizaram-se
de caixas de madeira e gavetas (outra tradução para cajón)
para tocarem seus ritmos. Daí dizer que
sua origem é afro-peruana. Com o passar do tempo o instrumento transformou-se
no que conhecemos hoje por cajón. O instrumento hoje é
considerado pelo governo peruano como "Patrimônio Cultural da Nação".
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