segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Bareback, Clube do Carimbo, não importa o nome. São criminosos e perigosos. (se liga no carnaval!)

Hey Ciquers, tudo certinho com vocês? Hoje vamos dar uma Dica pra você. E a dica de hoje é algo que nem precisaria ser dito, mas, como hoje em dia há pessoas que perderam completamente a noção de bom senso e de responsabilidade, é importante alertar sobre um fato que infelizmente tornou-se "brincadeira" e "tanto faz", na vida de algumas pessoas. 

Vagando por aí pra trazer voando uma notícia para vocês, tivemos um choque com uma realidade que parece até uma história saída de um filme de "serial killers". Um grupo conhecido como "Bareback" ou "Clube do Carimbo", afronta as leis. Eles defendem o sexo sem proteção. A prática usada por esses grupos, vem crescendo com a expansão e o alcance da internet. Nesse tipo de "Toxic Bareback" (sexo tóxico sem proteção), soropositivos se encontrar nas redes sociais para incentivar transas sem camisinhas. 

A atividade é abertamente divulgada pela web. Em um blog nacional, os colaboradores chamam o vírus de "vitamina" e a "brincadeira" de "roleta-russa", com a possibilidade de contraírem e transmitirem o vírus HIV em suas relações. 

Algumas postagens ensinam soropositivos a iludir jovens inexperientes a não usarem preservativo. Caso a pessoa recuse, eles ainda ensinam como furar a camisinha, para fazer com que ela estoure na hora do ato sexual. 

Como qualquer criminoso, eles não revelam suas verdadeiras identidades na rede. Muitas dicas desse "toxic bareback" são disseminados em sites do gênero, que em geral, servem para a marcação de sexos grupais ou sexos conseguidos pela internet, seja em redes sociais ou em aplicativos. 

Os primeiros registros do movimento aconteceram no início dos anos 80, nos EUA e logo depois no Brasil, no mesmo período do "boom" da AIDS. 

Alguns adeptos dizem ter relações somente com pessoas já infectadas, porém, vale ressaltar que o vírus é mutável, ou seja, ele pode encontrar um "novo" vírus mais resistente aos medicamentos já utilizados, e essa reinfecção pode trazer sérias complicações à saúde. 

Porém, diferentes tipos de grupos "bareback" são encontrados. Alguns, que se declaram depressivos, desejam contrair o vírus, através desta "roleta russa", são os chamados "bug chaser" (caçador de inseto). 

Lembramos, que a prática da disseminação da doença é crime, com pena de três meses à um ano de prisão. Se a intenção for a de transmitir a doença, a pena é aumentada em pelo menos mais três anos. 

Um relatório, divulgado em Julho do último ano pela Unaids, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU), dedicada à lutra com a Aids, apontou que entre 2005 e 2013, o Brasil registrou um aumento de 11% em infecções por HIV. O número de mortes em decorrência da doença subiu 7%.

O Ministério da saúde, em pesquisa divulgada em Janeiro deste ano, mostra que, apesar de 94% dos brasileiros saberem a importância do uso da camisinha da prevenção de DST, 45% dos sexualmente ativos não usaram o preservativo em relações ocasionais em 2013, percentual estável desde 2004.

É preciso ter consciência e responsabilidade  ao se envolver sexualmente com uma pessoa. Movimentos como o "Toxic Bareback", precisam ser denunciados para que as práticas criminosas possam diminuir, ainda que sua erradicação total, seja utopia. Também é fundamental que tanto jovens, quanto adultos, sempre tomem cuidado ao trocar experiências na internet e na vida real, com estranhos. 

 USE SEMPRE CAMISINHA! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário