Os ganhadores do concurso escreveram histórias que dão o que falar... confira:
História do Luiz Coelho:
Em meados de 1987 eu
trabalhava no depósito onde ficava o atacado em campinas. Todos os dias nós
carregávamos um caminhão. Aproximadamente duas semanas depois de eu ter mudado
de categoria minha carteira de motorista, após o carregamento de um caminhão onde
estava combinado de o Orinho e eu viajarmos juntos, quando no final do
expediente desceu do escritório com as notas de destino nas mãos o Ricardo,
dizendo que eu iria viajar sozinho.
Com muita surpresa e alegria peguei as
notas e fui embora com o caminhão bem rápido, antes que o Ricardo se
arrependesse. Quando cheguei a minha casa, me dei conta que não sabia pra onde
ficava o destino da viagem, que era pro alto vale, com a principal cidade sendo
Rio do Sul. Eu nem fazia idéia de onde ficava esta região, lembro que naquela
época, telefone residencial era só pra rico e celular nem pensar. Então
perguntei para meu pai, pai pra onde fica a cidade de Rio do Sul, meu pai me
falou, olha o sul fica para aquele lado.
Então na madrugada aproximadamente
entre 03 e 04 horas da madrugada sai rumo ao sul. Andei mais ou menos 40 km sem
ver placas de Rio do Sul, parei no posto Sorocaba, que fica em Paulo Lopes, e
perguntei pra onde ficava a cidade de Rio do Sul, o pessoal do posto não sabia
onde ficava, mas me mostraram um mapa de SC, neste momento apareceu uma pessoa
que queria ir para Itajaí que ficava para o norte de SC, e a região de Rio do
Sul ficava para aquele lado.
Neste momento eu já estava apavorado, então dei
carona para aquela pessoa, chegando próximo de Itajaí consegui ver placas de
Blumenau, o caroneiro falou pra eu seguir aquele destino.
Consegui chegar á
cidade de Rio do Sul mais ou menos 09 horas da manhã, aonde enfrentei uma fila
de caminhões pra fazer minha primeira entrega que era na Cravil uma cooperativa
de supermercados.
Aos trancos e barrancos segui minha viagem, no final do dia
com chuva fina peguei uma estrada de chão batido de Ituporanga para Atalanta,
mais um problema, o caminhão deslizou na pista molhada e o baú do caminhão
encostou a um moirão de uma cerca de arame. Com um facão tentei cortar o moirão
que era bem grosso, sem sucesso, depois de um bom tempo eu todo molhado e
desanimado falando pra mim mesmo que nunca mais iria pegar um caminhão pra
viajar, pedia ajuda a Deus, quando apareceu um menino que me ofereceu ajuda,
com certeza aceitei, ele foi até sua casa e trouxe um machado, com bastante
trabalho consegui cortar tal moirão, agradeci muito ao menino e dei uma
camiseta pra ele, camiseta que na época tinha ganho de presente da Orion e tintas
Killing.
Segui minha viagem, chegando a Atalanta já tarde da noite não
encontrei hotel, acredito que naquela época nem tinha hotel naquela pequena
cidade, e tive que dormi no caminhão.
No dia seguinte antes do meio dia acabei
minhas entregas, quando cheguei à Orion na metade da tarde já tinha esquecido
do pensamento de nunca mais viajar.
Depois desta viagem foram mais de 10 anos
viajando e fazendo entregas pela Orion. Porém esta história que é verídica, eu
guardei comigo por quase 10 anos, só após este tempo contei para poucas pessoas
o acontecido, pois fiquei com vergonha e com medo de ser demitido, caso alguém
soubesse dessa história naquela época.
História do Zé Alvarino:
Lá em 1900 e bolinha, quando a estrutura da Orion Distribuidora ainda não existia, perto da Loja Matriz da Orion Máquinas e Ferramentas, a Orion tinha um outro galpão alugado que usava como espaço extra de armazém. Ele ficava a apenas algumas quadras da loja e como não tinha alguém que ficava lá direto, tinham algumas pessoas que ficavam com a chave do portão para abrir e buscar mercadorias.
História do Zé Alvarino:
Lá em 1900 e bolinha, quando a estrutura da Orion Distribuidora ainda não existia, perto da Loja Matriz da Orion Máquinas e Ferramentas, a Orion tinha um outro galpão alugado que usava como espaço extra de armazém. Ele ficava a apenas algumas quadras da loja e como não tinha alguém que ficava lá direto, tinham algumas pessoas que ficavam com a chave do portão para abrir e buscar mercadorias.
Certo dia Zé (hoje Vendedor Externo Máquinas e
Ferramentas) foi buscar uma mercadoria nesse galpão e quando chegou lá, viu
alguém pendurado no portão chamando por ajuda e "desrespeitando uma
linhagem da família" do Celso (hoje DJ oficial das festas da Orion)
naquela época motorista da Orion.
Não era ninguém mais ninguém menos que Sr.
Orion, fundador da empresa, que tinha hábito de tirar seus cochilos após o
almoço escondidinho lá no galpão. Nesse dia ele teve a má sorte de não ser
percebido e após carregar as mercadorias, Celso foi lá e fechou o galpão mesmo.
Grande Zé, que foi lá e resgatou o Sr. Orion, que senão ficaria lá trancado
horas e horas.
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